- Passe o telefone para ela!
André hesitou por um segundo, levantou-se e caminhou para fora:
- Você não precisa saber.
- Sr. André, é o Gabi?
André parou por um momento, cobriu o telefone com a mão:
- Não é, é sobre o trabalho.
Isabela apertou os lábios, forçando um sorriso:
- Sr. André, a desgraça não pode ser evitada, me dê o telefone, eu falo.
Os dois ficaram em um impasse por um momento, mas André acabou entregando o telefone.
Isabela limpou a garganta e engoliu todas as lágrimas:
- Gabriel, eu te odeio! Eu não quero te ver!
Se antes ela estava certa de que ainda amava o Gabriel, no momento que foi jogada na pequena cela escura, ela se questionou.
O jovem que costumava ser brilhante a afundou na escuridão, apagando toda luz de esperança.
Ela parecia realmente cansada.
Sua voz era calma, mas também fria, fazendo Gabriel do outro lado da linha tremer e sentir-se inexplicavelmente triste.
- Isabela, o que você está dizendo?
- Eu estou dizendo, Gabriel, que te odeio! Eu não quero te ve