Se entre o Pedro e o Gabriel, apenas um estivesse destinado a ser absolvido dos seus crimes, Isabela, sem dúvidas, escolheria o Pedro.
Ela sabia que esse pensamento tinha, mais ou menos, um quê de desejo de vingança, mas não via outra opção.
André, ao ouvir sua pergunta, franziu ligeiramente a testa, mas não deu uma resposta afirmativa direta.
- Isa, vamos pensar mais um pouco sobre isso.
- Mas você não disse que não temos tempo?
- É verdade, não temos tempo, mas ainda podemos encontrar tempo para uma refeição.
Isabela se virou para ele, com uma expressão franzida:
- Como posso pensar em comer, sabendo que Pedro ainda está preso?
- É por isso que você não pensa em comer, e é por isso que quero te levar para comer. - Ao dizer isso, o carro parou exatamente.
André abriu a porta do carro, se transferiu habilmente para a cadeira de rodas e então estendeu a mão para ela:
- Vem.
Isabela olhou para ele, mas não colocou sua mão na dele, saindo do carro pelo outro lado por conta própria.
Ela ol