Isabela soltou um murmúrio, sentindo suas orelhas coçarem e formigarem, incapaz de resistir a revirar os olhos para ele.
- Você está pensando demais.
Gabriel, contudo, apenas sorriu e acariciou sua cabeça, dizendo suavemente:
- Seja prudente, volte e coloque seus sapatos. Não corra mais descalça da próxima vez.
Então, ele se dirigiu ao elevador, passando por Isabela.
Ao vê-lo, o policial também seguiu, deixando apenas Isabela para trás.
Ela sabia que deveria manter distância, mas vê-lo sendo levado assim fez seu coração doer de forma inexplicável.
Ele estava ferido, tendo acabado de sair de uma situação perigosa havia pouco tempo.
Como poderia suportar o interrogatório policial e uma cela úmida e apertada?
De repente, sentiu alguém puxá-la, e então caiu sentada com força.
Ela gritou, virou a cabeça para olhar e percebeu que estava sentada no colo de alguém... Essa pessoa que a puxou era o André.
Ela tentou se levantar, mas André a segurou firmemente pela cintura.
- Não se mexa. Não es