Isabela ficou chocada, instantaneamente silenciada, ao olhar fixamente para Juliana, que se encolhia sob a cama.
- Isa, ela enlouqueceu, agora não adianta mais perguntar, nós...
- Não! - Gritou Isabela, desesperada.
Sem esperar que Pedro terminasse, Isabela negou friamente:
- Não, ela não pode estar louca! Ela está fingindo! Com certeza está fingindo!
- Isa...
- Me solte!
Isabela mordeu o braço dele, forçando Pedro a soltá-la, e então correu para puxar Juliana, que estava no chão, com os olhos vermelhos e a voz rouca e aguda:
- Juliana, eu te digo, não pense que fingindo de louca você pode escapar! Já que veio até aqui, eu vou fazer você falar! Se você não me contar a verdade, eu juro que vou fazer sua vida ser pior que a morte!
- Isa...
Pedro e Carina tentaram puxá-la, mas Isabela se recusou a soltar, segurando firmemente a gola de Juliana:
- Juliana, vou estar de olho em você, não pense que pode me enganar!
- Chega! - Cláudio entrou, afastou as mãos de Isabela e sinalizou para Pedro.