Giulia agiu rapidamente, e Isabela, segurando Dulce, mal teve tempo de se esquivar, conseguindo apenas se virar ligeiramente para proteger a menina.
Mas, no segundo seguinte, a faca não atingiu seu corpo.
Ela se surpreendeu, olhando para cima, e viu uma figura esguia bloqueando sua frente.
Giulia ficou rígida, retrocedendo um passo em terror:
- Você... Como apareceu aqui?
Gabriel segurava seu lado direito com a mão e, com uma mordida nos dentes, arrancou a faca, fixando em Giulia seus olhos profundos e frios, que a assustaram a ponto de enfraquecer suas pernas, tornando ela incapaz de fugir.
- Você está bem? - Ele se virou, escondendo a intenção assassina em seus olhos, e olhou preocupado para Isabela, perguntando com suavidade. - Precisa ir ao hospital?
Isabela, recobrando os sentidos, olhou para a camisa branca dele, manchada de sangue, e para suas mãos ensanguentadas. Seu coração tremia:
- Você... Você está sangrando...
Gabriel, temendo assustá-la e a Dulce, ajustou o paletó, cobrin