Mundo ficciónIniciar sesiónAno 2024
Gustavo Delmon Aos vinte e sete anos, eu me sentia perdido em um mar de solidão e decisões cruciais. Não tinha notícias dela, nem sabia o que fizera durante todo esse tempo. Ao chegar a São Paulo, fui recebido por Diego e Antônio, seu irmão, mas não tinha vontade de nada; meu coração estava com minha família, que me fazia falta, e aquele lugar me parecia frio, impessoal e desconhecido. Cada rua, cada prédio alto, cada rosto apressado que cruzava meu caminho parecia reforçar minha sensação de deslocamento, e eu me perguntava como tudo aquilo podia ser tão diferente de Minas Gerais, onde cada detalhe me remetia a ela. A ansiedade me consumia. Meu pensamento não se desprendia de Líliam. Cada passo pelas calçadas, cada carro que passava, cada som distante de risadas ou de buzinas parecia me lembrar de que o tempo havia passado sem que eu estivesse ao lado dela. E uma dúvida insistia em atormentar minha mente: e se ela já estivesse com outra pessoa? O medo de encontrá-la com outro homem me fazia tremer por dentro, e, mesmo sabendo que precisava manter a calma, meu corpo reagia instintivamente. Minha mãe e meus irmãos me ligavam diariamente, tentando me ajudar a lidar com os perigos que rondavam nossa família. Eles não suportavam Noêmia e suas maldades, mas, felizmente, tudo havia sido descoberto, e a ameaça estava contida. A cada ligação, sentia uma mistura de conforto e culpa; conforto por saber que tinham minha segurança em mente, culpa por não conseguir estar com eles. Abgail sempre fora minha verdadeira mãe de coração e, agora, também de sangue. Ryan me mostrava os gêmeos pelas chamadas de vídeo, e aquilo me deixava dividido: eu não conseguia me ver como pai, não tinha talento para cuidar de bebês. Eles choravam ao me ver, e eu me sentia inútil, perdido diante daquele olhar que dependia de mim. Somente minha sobrinha Clara parecia diferente, ela ria das minhas palhaçadas, corria para mim e me abraçava sem medo, como se nada pudesse me separar dela. Cada abraço dela era como um lembrete de que ainda havia algo puro e verdadeiro pelo qual eu poderia lutar. Planejei tudo com Líliam, mas o relacionamento terminou, e eu estava quase desistindo das buscas. Diego dizia ser loucura, que eu precisava aceitar a realidade, mas eu não podia parar. Eu precisava encontrá-la, precisava olhar nos olhos dela e provar que era inocente, que jamais teria feito o que ela pensava. A sensação de impotência me consumia, e mesmo cercado por pessoas que me apoiavam, sentia-me sozinho, como se estivesse caminhando por uma ponte estreita sobre um abismo sem fim. As saudades dela eram intensas, como uma dor constante no peito, e eu me sentia pequeno diante da vastidão de São Paulo. Meses haviam se passado desde que contratara um detetive para encontrá-la, mas as respostas eram escassas, e a angústia só aumentava. Eu precisava descobrir o que acontecera com ela, custasse o que custasse, e essa determinação me consumia por dentro. Cada noite de insônia, cada manhã sem notícias dela, aumentava meu desejo de um reencontro que pudesse esclarecer tudo. Lembranças da última vez que ouvi sua voz inundavam minha mente. Recordava-me de ter voado até o local de trabalho dela em meu helicóptero particular, desesperado por um encontro. As palavras trocadas naquele dia ecoavam nos meus ouvidos, cortando meu silêncio com lembranças de tudo o que havíamos perdido e de tudo o que ainda poderia ser recuperado. Sentia falta da forma como ela sorria, da maneira como sua voz conseguia acalmar qualquer tormenta dentro de mim. À noite, após um dia estressante no zoológico com tensão constante envolvendo um dos funcionários, fechei os olhos e ela surgiu em meus sonhos: a lembrança de nossa primeira noite de amor, cada toque, cada riso, cada suspiro. Enquanto estive em Minas Gerais, enviei flores para ela todos os dias. Líliam sempre amou campos de girassóis, sua flor favorita. Ela não facilitou comigo, recusava alguns gestos, mas isso somente aumentou minha fascinação. Eu imaginava o sorriso dela ao receber. O momento do nosso encontro, porém, ela aceitou sair comigo, e meu coração explodiu em uma mistura de nervosismo, ansiedade e felicidade que mal conseguia controlar. Me arrumei cuidadosamente, escolhi meu perfume favorito. Chegamos ao local, ela sorriu, e um brilho nos olhos dela me congelou por um segundo. Cada detalhe de seu rosto estava gravado em minha memória: o contorno de seu sorriso, o leve tremor de suas mãos, a maneira como inclinava a cabeça de lado quando estava nervosa. Ela apontou para a igreja e disse, com aquela voz doce que eu nunca esqueci: — Pronto… vamos entrar? Quando entrei, quase saí surdo. Líliam estava orando ao meu lado. Líliam teve a oportunidade de cantar. Voz linda. Levantei-me para ir ao altar da última oração, um moleque colocou o pé na frente e eu caí sentado no colo de uma senhora, que me empurrou, dizendo que eu estava pecando. — Pelo amor de Deus, moço! — Levante-se do meu colo! — A senhora me deu um beliscão no bumbum. Ela estava vermelha e se abanando. — Senhora, essa não foi minha intenção… Líliam estava rindo da situação, e eu fiquei ainda mais fascinado por seu sorriso escondido e por sua beleza, mesmo com tanta roupa cobrindo o corpo. Quando saímos da igreja, fomos para a praça caminhar. Eu a chamei para irmos ao hotel mais próximo e recebi um tapa no pé da orelha, que chegou a esquentar. — Caralho, o que fiz agora? — Mulher, você veio da igreja! Como é possível tanta brutalidade? Ela me beijou e disse que iríamos nos encontrar mais vezes, mas que era virgem. Disse também que só faria sexo no dia do casamento e teria que ser com o esposo dela. Porra… eu estava perdido! — Como assim? Não quero esperar esse tempo todo. Líliam, quer me enlouquecer? Podemos pular essa parte? Ela gemeu entre dentes e disse que não. Então aceitei suas condições, e no dia em que a pedi em casamento, Líliam disse ser melhor esperar um pouco mais. Tudo estava muito rápido, e ela precisava resolver algumas coisas. Namoramos e, por fim, ela aceitou ter sua primeira vez comigo, mesmo com vergonha do corpo coberto por cicatrizes de queimadura. Não me importei e disse que ela era linda. E quando a beijei, coloquei as pernas dela nos ombros e chupei seu clitóris através da calcinha, deixando-a completamente excitada. — Gustavo, vai doer? — Ela perguntou com a voz embargada de prazer. Então sorri, dizendo que sim, não poderia mentir e estava nervosa por fazer sexo com uma virgem pela primeira vez. — Vai ser dolorido, mas vou tratar você com carinho. Agora, descanse um pouco e deixe eu saborear você. Minha língua quer aproveitar você todinha, Liliam. Ela sorriu e acariciou meus cabelos, ajustando os cotovelos na cama, e eu estava tão duro como uma rocha. — Gus… pare, vou gozar, nossa, o que é essa sensação maravilhosa? Estou em delírios, é tão gostoso… Senti-a na minha língua, a boceta lisinha e rosada, não consegui parar de querer lamber e então retirei a minha roupa e ela ficou maravilhada com o tamanho grande do meu gigante. Líliam ergueu os olhos e havia medo ao tocar nele, pulsando em sua mão. Ela perguntou novamente. — Gus… esse pau é enorme! Nunca vi nada tão grande e assustador… acho que vou preferir morrer virgem para o resto da vida! — ela disse ao fechar as pernas e eu sorri. — Caberá, você vai se acostumar a tê-lo no centro de sua buceta, vamos, não fique tímida. Ela colocou a mão no rosto e então perguntou novamente: — Gus… — Tem certeza de que tudo isso caberá na minha buceta? — Ela disse com a voz tão ofegante, isso me deixou ainda mais excitado. — Se quiser descobrir, vai ter que abrir as perninhas para que meu pau entre em você… Líliam, você não vai desistir, não é? Ela sorriu e então colocou a boca nele e lambeu o chapéu do meu pau e disse que não sabia fazer sexo oral e havia lido sobre, então gemi ao sentir sua boca tomando conta do meu pau. Ela está engolindo metade dele e por pouco não ejaculei na sua preciosa boca quente. — Agora vou colocá-lo em você. Não se preocupe, ele está ansioso por você, vou penetrar você…






