Hard narrando:
Não podia negar pra mim que algo havia se incomodado em meu peito após receber a noticia sobre meu pai. Ninguém quer ser uma criança com quatorze anos, sem a mãe, rodeado de culpa, e traumas com cicatrizes pelo corpo. E o mais incrível, é que senti muita raiva dele, muita raiva quando o frio me doía em meio a rua, mais essa raiva cessava quando o sol voltava a aquecer, não posso dizer que o odiava, por que não odiava, tive meus motivos pra sair de casa, e mesmo que errado, o álcool era o motivo que ele tinha pra conseguir viver com a ausência da mulher que cuidava dele, era a forma que ele encontrava de não admitir a dor que sentia a si mesmo. Leonor já estava com o brilho que o álcool causava, a vi se levantar curiosa mais confiando em mim, pegando uma garrafa de vodka segui para fora do bar, e ela me seguiu:- o que vamos fazer? – ela me perguntou se encostando ao meu lado frente a moto.- vai ter que confiar em mim. – lhe disse em um tom miste