Capítulo.03

Ana Maria

Não sei o que está acontecendo comigo, depois daquela festa de noivado, eu não consigo parar de pensar no Arthur, o beijo dele, o toque dele, o que ele falou, coisas que me deixaram com medo, com ciúmes - não sei porque senti ciúmes, mas senti, foda-se -, com um fogo anormal, só de pensar nele. Aquele homem me deixou maluca, dois meses de passaram, nunca mais o vi desde então. Quando nosso noivado foi oficialmente oficializado trocamos alianças, e agora eu passo os meus dias olhando esse anel que nem boba, não sei o que está acontecendo comigo.

Nesses últimos dois meses, Me pego pensando coisas do tipo, será que eu devo me entregar tão rápido?

Será que chegarei a me apaixonar por ele?

Será que ele será um bom marido se eu me entregar a ele?

Será que não vai me traiu, mesmo eu me entregando?

São perguntas que eu não tenho respostas e que estão me deixando completamente maluca. Eu não posso ser tão fácil, mas não posso ser tão difícil, previso ter segurança, previso sentir que devo me entregar para ele, e ele terá que ter paciência. Ele deve ter muitas e muitas outras mulheres, ele deve pegar uma a cada noite, agora mesmo eu devo estar sendo chifrada.

Eu não sei mais o que pensar, eu não sou assim, não sou tão insegura dessa forma, o que eu vou fazer depois desse casamento? Como eu vou agir? Previso de uma luz para iluminar meu caminho.

— O que houve? — Loara pergunta preocupada.

— Ele deve ter muitas mulheres, deve está me traindo nesse exato momento.

— Então vamos para uma balada agora mesmo.

— Será que devemos, Lô? E se formos castigadas? — Pergunto preocupada.

— Não seja boba, Ana. Se você acha que o gostosão do seu noivo tá te metendo o chifre, vamos deixá-lo preocupado um pouco com sua ausência em uma noite movimentada no centro da cidade. — Loara diz me animando.

— Vamos lá. — Sorrio para ela.

— Ui delicia. — Ela diz após eu concordar. Rimos.

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Arthur Alencar

Eu estava em minha mesa, pensando naquela baixinha petulante, que me deixou extremamente excitado. Se passou dois meses desde o dia do noivado, mas eu não conseguia tirar aquela menina mulher da minha cabeça, ela estava me deixando maluco, com apenas um beijo, imagina depois que ela fosse minha por completo? Essa mulher vai ser minha perdição.

— Chefe? — Ouço a voz de Júlia, minha secretária, me chamando.

— Sim? — Falo sem ao menos olha-la, continuo a terminar o projeto no meu notbook.

Ela vem até mim, puxa minha cadeira me fazendo virar de frente para ela, ela senta na minha perna de frente pra mim, fazendo com que meu amiguinho crie vida, ela abre o zíper do lado de sua saia e a mesma cai no chão.

— Julia, não... —Digo.

Ela desse de meu colo, abre o zíper de minha calça e começa a massagear meu amigo com as mãos e logo após coloca sua boca, fazendo vários vai e vem me deixando louco. Depois de um bom tempo, acabo gozando, ela tira sua blusa social branca, desce mais minha calça, tira sua calcinha e começa a quicar no meu pênis, ela faz vários vai e vem, depois eu mudo de posição, a coloco de costas apoiando - a em minha mesa e a fodo de todas as maneiras possíveis, puxo seus cabelos, dou t***s fortes em sua bunda de silicone, ela geme alto, grita como uma verdadeira vadia.

Quando estou perto de gozar, tiro meu pênis e gozo fora, no chão,  por que esqueci de colocar a porra da camisinha.

Olho pro meu dedo e vejo minha aliança de noivado, um remorso me consome, fico puto comigo mesmo. Droga! Mil vezes droga! Que merda eu fui fazer? Que caralho aconteceu aqui? Tendo um caralho de compromisso eu nunca fiz uma porra dessas, e olha onde eu estou agora.

— Isso não irá se repetir, por favor,  limpe essa bagunça se arrume e está dispensada.

— Dispensada? — A loira pergunta.

— Sim mulher, quer que eu diga com toda as palavras? Demitida porra!

— Por que caralho vai me demitir se isso não irá se repetir?

— Vou te demitir porque eu estou noivo, em breve irei me casar e não posso ter a mulher que eu fodia trabalhando para mim. Entendo ou quer que eu repita caralho? Precisa arrumar nada aqui não, passa direto no RH. —Digo, perdendo a paciência e saio da sala, seguindo para o estacionamento, entro na minha BMW preta e sigo para minha casa. Hoje vou pra uma boate, preciso beber até cair, não acredito no que fiz.

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Júlia Morais

Depois do que houve com meu querido chefe, eu fiz o que ele mandou, mas se ele acha que vai ficar livre de mim, e de nossas transas ele está muito enganado, esse casamento não será o bastante para me fazer ser o lanchinho dele, a todo momento e a toda hora que eu provoca - lo.

Com toda a minha certeza ele iria para a boate de sempre beber até cair, e eu estarei lá, irei seduzi - lo, irei tê-lo na palma na minha mão, eu sei sobre, digamos que, o fetiche dele, sei que ele gosta de sexo e é viciado em está no comando na hora de tal ato, e isso será um ponto ao meu favor.

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Ana Maria

Eu e Loara fomos nós arrumar para irmos para a bendita boate nos divertir. Confesso que eu estava pensando nas consequências, mas ao mesmo tempo estava foda-se para elas.

— Estou pronta. — Digo.

— E linda. — Loara diz.

— Você está maravilhosa. — Digo olhando-a de cima a baixo.

Saímos de casa na surdina, entramos no carro de Loara e seguimos para a tal boate. Meu coração estava batendo mais forte do que bateria de escola de samba, a adrenalina estava consumindo meu corpo, e eu começava a achar, que iria beber um pouco demais, e começará a achar que a roupa que eu estava vestida não era muito adequada para o que eu estava planejando fazer, o vestido era demasiado curto demais.

Demorou uns cinco minutos para que percebesse que seguranças estavam bem atrás de nós, claro que não tínhamos passado despercebidas por eles, claro que não. Pensei que eles poderiam ter tirado uma foto de nós, e mandado para Arthur, ele iria surtar se visse a roupa que estou vestindo, até a Loara que é mais extravagante que eu está mais bem vestida. Só um pouco.

Meus pensamentos estavam tão confusos quanto a minha vida, mal percebi que tínhamos chegado, Loara estacionou na frente da boate  mesmo, descemos do carro, não precisamos enfrentar a fila pois Loara já tinha comprado ingressos no caminho para cá, essa menina é ligeira. Entramos na boate, o som alto, mulheres dançando no centro da pista de dança, homens olhando para elas com desejo, mas quando os olhares masculinos perceberam nossa presença, me senti um pouco constrangida.

— Você está vermelha, Ana. Não precisa de vergonha amiga, você é linda demais, eu sei, você sabe, esses homens sabem, e agora voxe sabe que eles sabem pelos olhares que eles te lançam. Só relaxa e vem dançar comigo. — Ela diz me puxando oara a pista de dança.

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