Luca estava tão confuso quanto Sofia. Ela olhava para sua barriga e passava os dedos sobre a pequena cicatriz que a lembrava do dia da invasão em sua casa, quando ela e Jordan terminaram deitados no chão, cobertos pelo próprio sangue. Agora, segurava em suas mãos uma ultrassonografia com a imagem do seu bebê.
— Luca? Luca? — chamou Sofia, tentando trazê-lo de volta à realidade.
— Oi, amor. Me desculpe. Você está bem? — Ele parecia ter dificuldade em assimilar tudo.
— Precisamos confrontar o doutor Lewis. Como ele nos diz algo o que não aconteceu? Ele poderia ter dito a verdade, que existia a possibilidade de eu engravidar, mesmo que fosse baixa. Mas, em vez disso, afirmou que eu tinha perdido o útero.
— Você ouviu o que o médico disse? Precisamos tomar uma decisão sobre a gestação. Seu útero sofreu alterações devido à cirurgia e talvez a gestação não possa ir muito adiante. Não quero que você sofra.
— Desculpe, amor, mas é tarde demais. Não vou tirar nosso filho. Vou fazer o meu melho