O povo assustou-se com tudo aquilo, mas só aqueles que vieram de fora, porque os duzentos começaram a gritar contra a megera Morte.

— Fora daqui, sua coisa horripilante!

— Você não pode mais nada contra nós!

— Nossos supremos são mais poderosos.

— Vá embora sua caveira ambulante.

Quando finalmente o povo se acalmou, Conrad olhou para Karina, com uma interrogação muda. Ela sorriu e respondeu:

— É uma longa história, depois te conto.

Ele franziu a sobrancelha e voltou a falar ao povo:

— Está dado o aviso, podem voltar aos seus afazeres e mais tarde, haverá uma convocação da Peeira, não saiam de casa para nada, até que seja dada a liberação. É para o seu próprio bem.

— A quem a Peeira vai convocar? — perguntou um jovem mais ousado e Conrad gostou disso.

— Aos desgarrados. Como não sabemos o ânimo deles, é melhor se protegerem. Qual é o seu nome, rapaz? — perguntou Conrad, provocando um certo receio no jovem.

— Onofre, Alfa Conrad. — respondeu cismado.

— Muito prazer, Onofre, amanhã cedo