Ele sabia que Marco havia colocado algo em sua aguardente quando dormiu por cinco horas em um trecho, mas sua preocupação com a Valentina era mais forte do que qualquer narcótico que pudessem administrar. Ele saiu para o terraço e sentiu que nem mesmo a brisa do mar era suficiente para encher seus pulmões.
Valentina estava lá fora, ferida e traída por todos, inclusive ele, e o julgamento que ele teria que enfrentar por invasão e assalto foi o menos assombroso para seu espírito. Mas talvez... talvez ele ainda pudesse encontrá-la, a amiga de Malena tinha clonado os telefones para ele, talvez ele tivesse alguma forma de localizá-la.
-Que pobre homem você está planejando acordar a esta hora da manhã?
Ele foi interrompido por uma voz antes de poder discar o número.
-Mãe! Eu não sabia que você estava aqui.
-Como você acha que eu ia deixá-lo em paz? Eu já estava na casa quando Marco o trouxe, mas preferi lhe dar seu espaço, você precisava descansar e pensar.
-Pensar é a última coisa que eu