Valentina não conseguia se lembrar de ver luzes como essa, ondulações como essa, e Fabio não conseguia se lembrar de ver uma pessoa tão estranhamente feliz jogando pedras na água. Ele acariciou a parte de trás do pescoço dela com movimentos cíclicos e entorpecidos. Ela estava sentada no convés do cais, suas pernas enroladas em volta dele, sua cabeça apoiada nos joelhos. O vestido azul claro cobria suas coxas e, além disso, era fácil de fazer a pele macia e sedutora.
-Você está cansado? -Foi lógico depois de passar um dia inteiro lidando com a família Di Sávallo.
-Um pouco, mas eu não quero ir embora. Eu gosto de você me acariciando.
-Eu gosto de acariciá-lo.
Ele deixou um beijo suave na parte de trás do pescoço dela, a curva de sua mandíbula, sua bochecha, sua boca, sua língua a procurou avidamente e Valentina se aconchegou contra seu peito como se fosse a coisa mais natural do mundo.
-Você está tremendo. -Fabio a abraçou com força.
-Você tem esse efeito sobre mim.
-Sinto-me tentado a