Nina sentiu a vibração do telefone na pequena mesa ao lado de sua cama, e mesmo sabendo que não era para ela, ela abriu os olhos e pegou-o. Ela a colocou no colchão ao seu lado e apertou o botão de escuta assim que a chamada foi atendida.

"Mateo...?" ela ouviu a mesma voz que ela ouvia todas as manhãs do ano passado.

"Jacob... como você está?"

"O mesmo de ontem e fazendo a mesma pergunta", respondeu Jake. "Por favor me diga que você tem algo...qualquer coisa, Mateo! Eu me contento com qualquer coisa"!

"Sinto muito. Lamento muito, Jacob, mas não há mudanças de ontem para hoje", respondeu Mateo.

"Mas eles têm que estar em algum lugar, Mateo! Eles não podem ter sido engolidos pela terra", o tom de Jake subiu uma linha de desespero a cada dia que ele ligava, e talvez se Nina não tivesse sentido o triplo desse desespero enquanto ele estava na cadeia, ela teria sentido um pouco de pena dele. "Pelo amor de Deus, Matthew, você tem que me dar algo porque eu vou enlouquecer..."!

Havia um longo