Boa tarde, talvez hoje fique com dois capitulos apenas, estou terminando o tcc para imprimir e entregar amanhã de manhã, se der faço pelo menos mais um antes do meio dia de amanhã. Obrigada.
Giulia pensou um pouco e sem conseguir olhar para ele.- Talvez não seja, não consigo nem conversar com você durante o jantar. Ela disse olhando em seus olhos.- Me desculpe por ontem, não foi minha intenção. Ele disse indo até ela.- Eu sei, você não tem culpa! Tem coisas que não são para ser, acho que você já me disse isso uma vez. Ela disse voltando sua atenção para a mala sobre a cama.- Se disse eu estava errado! Você não vai sair! Não vou permitir! Bryan engrossou a voz.- Não sou um dos seus homens! Giulia disse colocando a mala no chão.- Olhe aqui, você não vai! Eu errei, eu sei, estou me desculpando, não tive intenção de te ferir, eu prometo não vai mais acontecer, não tocaremos no assunto de trabalho na sua frente novamente.- O problema não é o assunto, o problema sou eu que não faço parte do seu mundo, não pode se casar com alguém que a única coisa que tem em comum é a cama. Giulia disse, pensando que os dois nunca conseguiram ter uma conversa comum, sempre havia uma con
Em quanto isso, em Portugal, Isabelle estava no escritório terminando a folha de pagamentos, ela e Rafael almoçaram juntos na cantina da vinícola, ela gostava da comida de lá. Já era tarde, o sol já estava se pondo quando ela se deu conta da hora, Rafael ainda não havia aparecido, então saiu do escritório e percebeu que todos já haviam ido embora, ao sair na porta do prédio, apenas o porteiro ainda estava lá. - Boa noite, o senhor viu Rafael? Ela perguntou, um pouco preocupada. - Boa noite senhora, ele está no vinhedo. O Homem disse apontando para o campo. Isabelle desceu as escadas admirando a paisagem, as folhas do vinhedo estavam douradas pelo sol. Ela caminhou pelas ruas admirando a saúde das plantas. “Ele parece amar isso aqui”. Pensou enquanto caminhava. Rafael a viu caminhando sem compromisso em meio as videiras. - O que está fazendo aqui? Ele perguntou a ela, saindo da rua que estava. - Ah! Isabelle se assustou levando a mão no peito. – Quer me matar de susto? Ela perg
Giulia acordou, abriu os olhos, um pouco perdida, ao olhar para o lado, viu Bryan, na penumbra, sentado na poltrona ao pé da cama como se a vigiasse. - Quanto tempo eu dormi? Ela perguntou, sua voz mal saia, seu corpo parecia fraco. -Um bom tempo, está com fome? Ele perguntou com sua voz grave. - Não sei, acho que sim, precisamos conversar. Giulia disse segurando a manta junto ao peito ao se sentar. - Precisamos? Bryan se levantou perguntando. Giulia não sabe porque, mas sentiu medo quando ele se levantou e caminhou até ela. - Eu...eu... Ela levantou o rosto e encontrou os olhos escuros dele. - Você ainda quer ir embora? Ele perguntou a encarando, sua voz grave era baixa e sexy. Ela não sabia o que responder, ela não queria, ela na verdade não sabia o que queria, então lágrimas começaram a se formar em seus olhos. - Me diga o que você quer que eu faça? Você se lembra do dia que você entrou neste quarto e me tentou bem ali naquela sacada? Eu já te amava, mas achava que estarmo
Giulia o olhou atônita, não conseguiu dizer nada, sua mente estava em branco, ela só via os olhos dele brilhando para ela, seu coração batia freneticamente.O coração de Bryan parou quando ela parecia em choque, os segundos que se seguiram pareciam uma eternidade, ele tão experiente, mas estava com medo ela já tinha o refutado quando ele disse que falaria com seu pai, agora ela parecia perder a cor.Bryan deu um passo em direção a ela quando estendeu o braço para tocá-la, ela fechou os olhos e “desmontou” em seus braços.- Giulia? Ele a chamou, sua pele esteva fria e seus lábios perderam a cor, ele dava leves tapinhas no rosto dela enquanto a chamava.Aos poucos, sua cor foi voltando, Bryan de joelhos e mantinha em seus braços, ele estava preocupado, tocava o rosto dela quando a viu abrir os olhos e estampar um sorriso doce.- O que aconteceu? Ele perguntou com sua voz baixa.- Você me pediu para me casar com você? Ela perguntou.- Sim e estou esperando a resposta.- Achei que estives
Bryan não tinha como convencer seu pai, também não queria.Ele subiu as escadas depois de terminar o vinho de sua taça e dar boa noite a seu pai.Quando entrou no quarto, seu coração disparou ao ver a cama vazia, foi até o banheiro e Giulia também não estava, rapidamente ele foi até o quarto dela.Abriu a porta devagar, o quarto mergulhava nas sombras, iluminado por um único feixe de luz que vinha do quintal e passava pelas cortinas.Ele a viu dormindo serenamente abraçada ao travesseiro, ela dormia de bruços, ele se ajoelhou sobre a cama devagar e inalou seu delicado perfume, ele deslizou a ponta do nariz nas costas dela, fazendo sua pele inconscientemente se arrepiar.Ele sorriu, seu coração palpitava e seu corpo reagia só de estar perto dela, ele não cansava de amá-la.Bryan tomou um banho rápido, secou os cabelos com a toalha e apenas de cueca se deitou ao lado dela, com seu peso o colchão cedeu um pouco a fazendo se virar e encostar em seu peito.Ele deitou a cabeça sobre o braço
Os homens esperavam suas mulheres, ansiosos. Bryan vestia terno preto, Rafael um azul marinho, Edgard e Luigi combinaram, os dois estavam de ternos cinza. Antony vestiu seu terno clássico para a ocasião, um risca de giz preto.Ele queria que Edgard se casasse e fosse feliz, mas em nenhum momento, nem nos seus melhores sonhos, pensou que ele formaria uma família tão bonita como aquela.Judite e Alana desceram juntas, roupas claras, Judite em um tom rosa pastel, Alana um vestido justo ao corpo de cor pérola.Giulia e Isabelle combinaram de descer juntas.No topo da escada as duas garotas estavam estonteantes, Isabelle com um sorriso largo e confiante, seus olhos espertos e atrevidos.Giulia, levava no rosto um sorriso meigo e tímido, sua covinha na bochecha ficava evidente quando seu cabelo estava preso.- Como não causar um caos? Quando as mulheres mais bonitas da Europa estão nas nossas mãos! Bryan disse sorrindo estendendo a mão para Giulia que se sentiu ainda mais tímida.Rafael t
A noite foi longa, todos conversavam felizes e Isabelle matava a saudade de sua mãe, o mesmo entre Giulia e Judite. Os homens bebiam e compartilhavam suas histórias e volta meia olhavam orgulhosos para suas mulheres, Antony se sentia abençoado, neste momento sentiu falta de sua companheira, a mãe de Edgard morreu deixando ele, Edgard, ainda garoto. Ele teve suas aventuras, mas nunca mais quis se casar, pensou em como ela estaria feliz em ver o pai e marido que Edgard se tornou, ele estava feliz por Edgard ter se livrado de Giovana, ele gostava muito de Alana. Seus netos eram bons e agora seus companheiros também, todos de casa como se diz. - No que está pensando pai? Edgard perguntou em ver seu pai calado já há algum tempo. - Não é nada, apenas estou pensando em como sou feliz e que minha missão está cumprida. Antony disse. - Não diga isso! Edgard chamou a atenção do pai. - Você tem uma família maravilhosa! Eu consegui meu intento e cumpri a promessa que fiz a sua mãe! Antony d
Antes que a marcha nupcial pudesse ser tocada, carros apareceram, levantando poeira na estrada. Rafael e Bryan se olharam com um sorriso. - Está pronto? Rafael pergunta ao amigo/irmão. - Nasci pronto! Ele diz levando a mão a cintura. Pah! Pah! Os primeiros tiros. Parte dos convidados se abaixam atrás dos bancos pesados de madeira, alguns são virados, formando barricadas. O Padre, já tinha nas mãos uma submetralhadora e a mesa do altar também virou uma espécie de escudo. Mais tiros e rajadas de tiros, cerca de dez carros foram chegando e sendo alvejados, a porta do carro onde Edgard estava com a "noiva" foi aberta. Edgard meteu o pé na noiva a empurrando sobre o homem e atirando em seguida, acertando-lhe a cabeça. - Imbecil. Ele soltou saindo do carro e se mantendo atrás dele e da porta aberta, ele, o carro, era a prova de balas. Luigi saiu de dentro da capela também com uma submetralhadora "varrendo" os carros que chegaram, dando cobertura para Edgard, que