200. Me conceda um desejo
Iliana
Eu não sou o tipo de pessoa que simplesmente espera que outras resolvam os meus problemas, Peyton sabe bem disso, ainda assim, me senti um pouco mal de ter saído do meu lugar, descumprindo o que disse a ele, porque sei que está considerando apenas a minha recuperação.
No entanto, pensando na possibilidade que existe sobre quem causaria confusão em um hospital, no corredor levando para o meu quarto, imaginei que só poderia ser ela. Gostei disso? Claro que não, mas foi preciso apenas abrir a porta do quarto para perceber que minha mãe ama fazer coisas que eu odeio.
Aparecer na minha frente é uma delas.
— Dá próxima vez, vou te amarrar na cama — avisa o meu namorado após me pegar nos braços como se eu pesasse nada.
É meio sexy que possa me segurar como se eu fosse uma pena. Quem sabe seja estranho considerar a força dele um atrativo, mas eu gosto. Como sabe disso, nem liga de me pegar nos braços como um aviso de que não devo gastar minhas forças andando.
— Ao invés de uma ameaça i