197. Você é minha família
Therasia
— Querido, acho que eu já mencionei a necessidade de ficarmos afastados por alguns metros quando vamos conversar — digo, mas não tem nem como escapar de onde estou.
Uma de suas mãos está em minhas costas, me dando apoio, apesar do braço do sofá fazer bem esse papel, enquanto a outra fica em torno da minha cintura, repousada com delicadeza perto da minha barriga e perna, como se quisesse garantir que pode tocar ambos.
— Fico bem mais calmo quando sei que você está perto o bastante para poder colocar as minhas mãos em você — esclarece o meu marido, nem é a primeira vez que diz algo desse tipo, no entanto, me surpreendi por vê-lo menos irritado do que esperava depois das palavras de Arley.
— Com certeza consegue pôr as suas mãos em mim — professo, com a ironia o levando a avaliar o meu rosto, no entanto, como sabe que não quero criar implicâncias desnecessárias, apenas sorri.
— Não gosta? — pergunta, embora saiba muito bem a resposta sem que eu tenha sequer que mencionar. Como e