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No caminho de volta, Archer não conseguia parar de pensar que ele podia ser a causa do trauma de Eve, e que ela o evitava por isso.
— Mas… ela teria me reconhecido de início, não? — Ele mordeu a boca por dentro. — Ou ela sabe fingir… Se ela é uma mãe que quer ficar perto da filha. Será?
Ele chegou ao apartamento e Eve o esperava. Rose estava dormindo e a moça olhava para as flores que tinha recebido, com um sorriso largo no rosto.
— Archer! — Ela desceu da cadeira do balcão da cozinha quando ouviu a porta se abrindo, e lá estava ele, porém, o olhar abatido do homem a fez parar de andar. — Archer?
Ele balançou a cabeça, como se saindo de pensamentos profundos e os olhos dele foram capturados pelo buquê de flores. Ele sorriu de leve.
— Você gostou? — Archer perguntou, ainda com a voz um tanto distante.
— Eu adorei! Mas… — Ela colocou o buquê em cima da mesa e se aproximou mais de Archer. — Aconteceu algo? Você não me parece muito bem.
— Nada, coisas do trabalho. — Archer res