Henrique.
6 meses depois...
— Vai fazer um buraco nesse chão. Quem diria que o cafajeste que sempre dizia não ser louco ao ponto de casar estaria roendo as unhas com medo de ser abandonado no altar.
— Não me enche, Marcos, eu paguei a língua, tá legal? Falei tanto que nunca ia me casar e agora aqui estou eu, quase tendo um infarto de tão nervoso.
— Relaxa, cara, se ela não te deixou até agora, não deixa mais. Pensei que Sarah fosse mais inteligente, mas estava errado.
— Eu vou te dar um murro se não calar essa boca. Por que você não vai atrás da sua mulher e me deixa em paz?
— Porque eu sou seu padrinho e meu dever é te enlouquecer hoje.
— Deixa o moleque, Marcos. Ele vai sofrer ainda mais quando for o casamento da filha.
— Não começa, Alan, não zoa só porque você tem dois meninos. A Eduarda ainda pode engravidar de uma menina, sabia?
— E você pode ter outra filha. Será chamado de sogro duas vezes.
— Qual é, Alan, eu também tenho filha, esqueceu?
— Mas a sua já tem o pretendente, você