—O que você acha, pai? —Ryan perguntou cinicamente. “Dizem que quem ri por último ri melhor”, enfatizou enquanto o colocavam no carro patrulha e o levavam para São Francisco, como se fosse um criminoso, com segurança máxima.

O sorriso de Ralph desapareceu de seu rosto, ele bufou com raiva e recuou para ver como sua mãe estava.

“De agora em diante vou cuidar da senhora”, enfatizou.

Rose abriu os olhos, ouviu a voz estridente do filho e balançou a cabeça.

“Não, não quero ficar ao seu lado, prefiro ficar neste lugar”, retrucou ele.

—Mas mãe, o que você está dizendo? Eu sou seu filho! Estou vivo!

Rose sentou-se e plantou-se em seu filho, com o olhar profundo.

—Onde você esteve todos esses anos? Escondido? -ele gritou.

Ralph cerrou os punhos.

—Claro que não, mãe! —respondeu—, quando consegui escapar do sequestro, sofri um grave acidente, perdi a memória, recuperei-a recentemente e soube que meu filho, meu querido Roger, faleceu. —A voz dele falhou—e eu pedi uma investigação, mãe, o que des