Isabella
Meu coração parece que vai saltar para fora do peito, quando vejo Tomas encolhido entre as gêmeas agarrado ao seu dinossauro de pelúcia. Seus olhinhos encontram os meus e ele abre um sorriso e corre em minha direção.
— Meu amor que saudade — digo, agarrada ao seu corpinho.
— Eu senti saudades todos dias, horas, minutos e segundos — ele responde, me arrancando um sorriso.
— Você está bem? — pergunto, passando a mão pelo seu rosto, e medindo seu corpo com os olhos.
Ele faz que sim com a cabeça, se vira para Emilie e Emma. Tomas não costuma ter esse tipo de reação, não comigo.
A gêmeas não se movem, apenas olham para tudo com deslumbre, ignorando a minha presença. O que eu esperava? Um abraço, um momento de comoção.
— Oi! — digo, me aproximando delas, segurando a mão de Tomas e percebo que elas estão muito arrumadas, e com roupas que não parece nem um pouco as que conseguíamos comprar.
— Olá Isabella! — elas dizem em uníssono.
Elas de fato não parecem nem um pouco empolgadas