Gianni Lafaiete
"Que porra!" Grito perdendo o último resquício de calma que ainda tinha.
Abro a porta do banheiro saindo de dentro do espaço pequeno, completamente claustrofóbico pela primeira vez na vida.
Ao lado do espaço em que Magnólia estava deitada quando cheguei, o pacote com jóias dentro está intacto.
Retiro a gravata do pescoço sentindo o ar faltando nos pulmões, precisando de espaço para raciocinar quando sinto estar prestes a enlouquecer.
Minha pele parece queimar em alguns pontos, quero enfiar as unhas e rasgar a carne tamanha frustração. Olho para os travesseiros na cama, os lençóis, uma mistura de lembranças atordoando os meus pensamentos.
Sempre mantenha a calma, tenha pulso, saiba jogar o jogo... lições que usei a vida inteira para lidar com os piores tipos de homens dentro do submundo e desde que Magnólia entrou na minha vida, perderam o sentido.
Qualquer outra mulher estaria estirada no chão do banheiro com um corte na garganta, sentiria um prazer intenso ao v