Dentro do elevador

Bruno Lafaiete

Sinto o corpo inteiro tenso enquanto as batidas passam a sair do compasso de uma maneira tão odiosa e irritante, porquê apenas Livia consegue causar essa mistura de caos e tesão dentro de mim. Desejando quebra-la e fode-la como um animal selvagem, seus olhos tão escuros são atingidos pela luz do elevador exibindo os traços castanhos que me deixam fascinado, com a respiração fora de controle minha mulher está perdida sem o menor controle do próprio corpo.

Abro um sorriso convencido, nosso segredo sujo, solto ela quase rindo do desespero contido no seu olhar, antes de puxar a navalha que carrego comigo escondida em um bolso interno do terno. Livia solta a gravata depois de instigar o pior de mim, seguro o decote do seu vestido rodado e florido, abrindo a navalha, seus olhos se arregalam ao ver a lâmina e a respiração fica presa quando em um movimento firme desço o lado cortante por todo tecido, escorregando para baixo até ficar de joelhos aos seus pés.

As duas partes d
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