Giovanni Rommano
Eu acordei cedo na manhã seguinte. A casa estava tranquila enquanto eu calçava meus tênis e saía para correr. A brisa fresca me ajudava a organizar os pensamentos. O dia anterior havia sido intenso, e havia algo no olhar de Isabella que me dizia que eu precisava protegê-la do seu passado misterioso.
Quando voltei da corrida, fui direto para o chuveiro. A água quente relaxava meus músculos, mas minha mente estava alerta. Vesti-me rapidamente e desci para a sala de estar, onde encontrei meus irmãos, Isabella, Francesca e meu filho Alessandro. O ambiente era leve, mas algo parecia pairar no ar.
O assunto logo virou o buquê de flores que Isabella havia recebido mais cedo. Sem cartão, sem remetente. Mas eu sabia que havia sido eu quem pedira à minha secretária para enviá-las, sem deixar qualquer pista.
Isabella me olhou de um jeito que me fez pensar que ela sabia. Matteo, sempre com uma brincadeira na ponta da língua, comentou:
— Parece que a Isabella está com a