Amice colocou as mãos em sua boca, assustada, surpresa... Como ele sabia onde encontrá-la? Porque a esperava? Porque estava parado feito um bobo no meio da chuva em frente à sacada do quarto principal daquela mansão? Onde estavam os guardas? Porque não o pegaram?
Amice fazia inúmeras perguntas até esquecer-se de todas elas, e focar naquela imagem. Os cabelos negros e longos estavam balançando com o vento frio, seu manto da mesma cor por cima da bunda do cavalo. Com o balançar, podia ver que o mesmo usava uma blusa branca por baixo de manga comprida, calças azuis e botas negras. Seu rosto estava sério, e mesmo não estando com ele durante todos os anos que passaram, Amice sabia que a raiva estava presente naquele ser humano de corpo perfeito e com o físico de deixar toda e qualquer mulher enlouquecida. Somente com um olhar, ele acabava com a consciência, acabava com tudo dentro dela, tornando-a uma pessoa perversa, maliciosa, depravada. Ele exalava sexo, e ela queria sexo, desejava isso.