Capítulo 11
Ela tinha que se afastar. Por um momento, simplesmente não podia mais ficar ali. O ar parecia denso demais, o calor queimava sob a pele, e cada segundo a deixava mais consciente do que tinha acabado de ver. Saiu do quarto, fechando a porta atrás de si, e se encostou nela, tentando controlar a respiração acelerada.
Inspirou fundo, uma, duas vezes... mas o coração continuava disparado.
Foi então que Caio surgiu no corredor, a expressão curiosa.
- Você está bem? - perguntou, franzindo o cenho. - Parece que viu um fantasma.
- Estou bem, senhor - respondeu rápido, tentando disfarçar o tom trêmulo.
Ele assentiu, dando passo à frente.
- Certo. Licença. Quero vê-lo.
- Não! - escapou dela, mais alto do que queria.
As sobrancelhas dele se ergueram.
- Como?
Ela pigarreou, desviando o olhar e forçando um sorriso envergonhado.
- Quero dizer... cla-claro. - Passou por ele, sentindo as próprias bochechas queimarem.
Ela entrou no quarto e olhou para o lençol. Ao ver que ele já estava mais