Renata Souza
A noite estava tranquila, e o silêncio da minha casa era quase reconfortante depois de um dia cheio. Jhulietta e eu havíamos passado horas juntas, e mesmo que eu adorasse estar com ela, agora eu só queria me jogar no sofá e descansar.
Foi exatamente o que fiz assim que entrei em casa. Tirei os sapatos, larguei a bolsa na mesinha de centro e me joguei no sofá, soltando um longo suspiro.
Mas minha paz durou pouco.
A campainha soou, cortando o silêncio da casa. Franzi a testa, surpresa. Quem poderia ser a essa hora?
Levantei-me e fui até a porta, espiando pelo olho mágico antes de abrir. Meu coração acelerou levemente ao reconhecer a figura do outro lado.
Eduardo.
Abri a porta, arqueando uma sobrancelha.
— O que faz aqui, Eduardo?
Ele sorriu de canto, segurando um pequeno embrulho em uma das mãos.
— Trouxe algo para você e para a nossa Judith.
O encarei e fechei a cara.
— Minha filha não terá nenhum nome de vovó.
— Eu sei, essa é uma das sugestões que minha mãe deu.
— Já dis