Nicolas Santorini
Desde o momento em que entrei no quarto, senti o peso dos últimos dias começar a se dissipar. O cheiro suave das velas aromáticas misturado ao perfume doce de Jhulietta criava um ambiente acolhedor, e a luz tênue tornava tudo ainda mais intimista. Meus olhos percorreram o cômodo, absorvendo cada detalhe que ela havia preparado para mim. A garrafa de vinho sobre a mesinha, as almofadas organizadas de forma aconchegante e o óleo de massagem deixado estrategicamente ao lado da poltrona.
E então, havia ela.
Jhulietta estava de pé, vestindo um robe de cetim que deslizava suavemente por suas curvas. Seu olhar carregava um brilho travesso, e o sorriso em seus lábios me dizia que ela havia planejado tudo isso pensando em me surpreender.
— Uau… — foi tudo o que consegui dizer.
Ela sorriu ainda mais, se aproximando de mim.
— Gostou?
— Se gostei? — Dei um passo à frente, segurando-a pela cintura e puxando-a para perto. — Eu precisava disso.
Ela deslizou as mãos