— Eu gostaria que você tentasse.
— O quê?
— Gostaria que você tentasse substituir o pai deles.
Grady ficou em silêncio por um momento, o olhar penetrante, como se tentasse decifrar as palavras que acabara de ouvir.
— Como assim? — perguntou, com uma expressão de suspense em seu rosto.
— Quero que você sinta que tem direitos paternos. Quero que me ajude a criá-los, a ser uma figura importante em suas vidas. Eu desejo que eles cresçam como você, e não como o pai deles.
A dúvida surgiu no olhar de Grady, e ele se aproximou, mais cauteloso.
— Tem certeza?
— Absoluta.
Grady parecia contemplar a profundidade do que eu estava pedindo. Então, com um sorriso suave, ele disse:
— O que acha da ideia de me deixar adotá-los?
Eu olhei para ele, com o coração acelerado, e disse:
— Na hora que você quiser.
Ele não conseguiu esconder a emoção em seu rosto.
— Eu os quero agora, Holly.
— Então, eles são seus — respondi, sentindo um sorriso trêmulo se formar nos meus lábios.
Grady me fitava, ainda atônit