O sol mal havia nascido quando Manoel, o investigador, chegou à residência de Olavo e Vitória. O ar ainda estava fresco, e a governanta Matildes, sempre pontual, abriu a porta com uma expressão de surpresa ao ver um policial ali e tão cedo.
Matildes: Senhor Olavo e Dona Vitória não estão, saíram cedo. Mas posso passar o endereço da clínica onde eles estão.
Manoel agradeceu e, com pressa, avançou rumo à clínica. Ao chegar, encontrou um local movimentado, pessoas entrando e saindo, típicas de um dia normal. Dirigiu-se à recepção, onde a recepcionista, ao ver o distintivo dele,perguntou no que poderia ajudar e ele mencionou que gostaria de falar com Vitória, e a recepcionista apontou para a mesa no corredor, onde Vitória estava conversando com um paciente.
Manoel esperou que Vitória terminasse sua conversa e, com cautela, olhou para ela e foi falando.
Manoel: Bom dia, Dona Vitória. Sou o investigador Manoel. Precisamos conversar, mas é algo particular. Poderia chamar o senhor Olavo tamb