KIERAN:
Sem dizer uma palavra, um dos guerreiros levantou o braço, apontando para o céu com a mão trêmula. Segui o seu olhar, sentindo como o ar ficava mais pesado, cada molécula carregada de tensão, como se a floresta prendesse a respiração à espera de que algo inevitável acontecesse. Então eu vi.
Uma luz prateada se estendia sobre nós, brilhando com um fulgor incomum sob as energias da noite. A princípio, pensei que fosse uma ilusão, talvez algum truque do inimigo para nos desorientar, mas nada naquela luz tinha o caos de algo criado para confundir. Movia-se com uma precisão quase viva, desenhando um perímetro perfeito ao nosso redor. A barreira erguia-se, crescendo lentamente em direção ao céu como uma cúpula inquebrável, envolvendo todo o território da alcatéia. O brilho in