CAPÍTULO 74
Lucas Rodrigues
(Meses depois)
— Caramba orquídea roxa... o tempo passô depressa demais... amanhã nóis vamos tá casado, eu num vejo a hora de mudá pra nossa casa... — beijei o pescoço dela.
— Eu me acostumei tanto com esse lugar que sinto que sempre morei aqui... esse rio Vorá é lindo, olha como as pedras parecem perfeitas... eu adoro esse lugar aqui embaixo, a correnteza faz massagem nas costas, só é bem gelada a água... — sorriu tranquila, e num há preço que pague tê essa muié tão perfeita só pra mim, e agora de cabeça limpa, sem as loucura da máfia.
— Deixa que eu te esquento! — sentei atrais dela numa pedra e a água toda caía nas nossas costa. Eu abracei bem apertado, e ela encostô a cabeça ni eu, e num tem coisa mió.
— Acredita que melhorou? — brincava com a mão na água fazendo, graça.
— Teu pai num ligô? Num falô se vem no casório?
— Não... e não respondeu as mensagens. Ainda está bravo, mas fazer o q