De volta ao Brasil

CAPÍTULO 29

Lucas Rodrigues

— Caramba, sô! Acho que argum trator passô por cima de eu... — passei a mão na cabeça, que doía um cado. Oiei do lado, e ela num tava ali... oh muié que gosta de acordá cedo, e isso que eu acordo cum as galinha...

Sentei na cama, e ela oiava do lado de fora, estava cum a minha camisa, que ficou um tanto grande pra ela, os cabelo desarrumado, parecia outra pessoa, bem diferente do que já conhecia, talveis eu a tenha interpretado mal desde o começo.

Estiquei os braço, hoje é um dia importante, vô vortá pra minha casa, num vejo a hora de galopá cum o trovão, cuidá das vaca, encostá no barro, nos gaio das árvore, vê a famiarada.

— Bom dia orquídea rosa! Passô perfume logo cedo? Já tô sentindo mió o teu chero! — falei, me ajeitando pra descê da cama.

— Eu nunca fico sem! A diferença é que hoje você está sóbrio, e ontem não estava! — se virô pra mim.

— Tá certo... passei da conta onte! Espero num tê me aproveitado de ocê,
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