Felipa
— Fique aqui.
Antes que eu possa retrucar sua ordem, Vincent sai do chuveiro, em seguida do banheiro, nu e molhado.
Minutos depois ele retorna com meu roupão e... Oh, Deus. Cubro o rosto, envergonhada ao ver que ele também segura uma calcinha e um absorvente.
Posso ouvir sua risada enquanto continuo com as mãos no rosto, nua, sob a água morna.
— Vou sair. Mas não me engana com essa timidez, não depois de gritar pra eu te foder tão alto que os vizinhos devem ter ouvido. — Fico com mais vergonha ainda. Meu rosto queima. Já fora do banheiro ele grita. — Uma hora para o jantar.
Me troco rápido e saio do banheiro do Vincent ainda com as pernas bambas e satisfeita. Não o vejo. Melhor assim. Eu também nem sabia o que queria dizer ou ouvir.
Fui para o meu quarto e fiquei jogada na cama, pensando no que aconteceu naquele banheiro. Me perguntando se o sexo seria tão bom assim com qualquer pessoa, se eu perdi tempo demais por causa do que aconteceu na minha infância. Acabo chegando a conc