126. Encontro surpresa
Elena Evans
A vida seguia em frente, mas a dor permanecia comigo. Todas as manhãs, tardes e noites, eu pensava no meu pai. A ausência dele era um peso constante no meu peito, um vazio impossível de preencher. Como alguém tão jovem pode perder tanto em tão pouco tempo?
A pergunta ecoava na minha mente, cruel e sem resposta.
A dor não vinha de uma vez, não era um golpe único e direto. Ela se infiltrava lentamente, como uma corrente fria percorrendo minhas veias, me lembrando de tudo o que foi tirado de mim. Havia tanto que eu queria mudar, tantas coisas que eu daria qualquer coisa para impedir. Mas não pude. Não fiz nada.
Fechei os olhos por um instante, inspirando fundo.
A árvore à minha frente era meu alvo. Minha única tarefa era simples—acertá-la com meus poderes. Mas simples não significava fácil.
Minha frustração crescia a cada tentativa falha. Eu podia sentir a energia dentro de mim, vibrante, mas descontrolada. Eu precisava dominá-la. Se quisesse mudar alguma coisa, se quisesse