O olhar de Victor parece percorrer o rosto dela, cada detalhe tenta decifrar as emoções que passam por seus olhos. Há raiva, dor e uma sombra de dúvida, algo que Marina nunca viu nele antes.
— Deveria ser eu a perguntar o que você está fazendo aqui — responde ele, num tom frio, quase sombrio, embora a dor transpareça em cada palavra.
Marina sente o estômago revirar, incapaz de compreender o que está acontecendo. Ela percebe que ele não está ali por uma coincidência; há algo mais profundo e sombrio em sua expressão, como se algo tivesse sido quebrado.
— Não estou entendendo… — murmura Marina, sua voz sai trêmula. Mas antes que possa continuar, Joana Ferraz aparece no vão da porta, seu olhar fixo e repleto de desprezo interrompe-a.
— Vai mesmo se fazer de coitada agora? — A voz de Joana é cortante, carregada de rancor. Seus olhos faíscam com uma frieza ameaçadora. — Você nunca me enganou, sua vadia — declara, avançando em direção à Marina como se quisesse atacá-la. Porém, Victor se c