No dia seguinte eu e Alex fomos para o Recanto Feliz, visitar a casa de repouso e ajudar na ornamentação para a festa beneficente que ocorreria dentro de algumas semanas.
Eu estava pintando uma das paredes desgastadas, quando meu celular tocou.
Estranhei ao ver o rosto da minha prima estampado na tela do celular, mas atendi mesmo assim.
Podia ter acontecido alguma coisa. Tipo um raio ter caído em sua casa e eu ser a única pessoa que poderia ajuda-la, por exemplo.
— Oi — falei, num tom seco.
— Oi, Zoe — sua voz não tinha emoção também, era prática demais —, liguei para confirmar sua presença em meu jantar de noivado amanhã.
Ah, é, a droga do jantar.
— Será no Spadoletto, às oito da noite — continuou. — Vai ser só pra família, mas você pode levar a Clara e seu namorado, se ainda estiver com ele é claro. Enfim, é algo bem simples mesmo.
Simples? Num dos restaurantes mais caros e chiques da cidade?
Ah, me poupe, Anelise!
— Entendi. Estaremos lá. Tchau.
— Espe