Heitor sentiu-a tremer em seus braços. O beijo era desesperado, cheio de saudade. Puxou-a para dentro do quarto, ela veio e ele não a deixaria ir embora.
— Calma, Heitor, precisamos conversar.
— Desculpe, Alexandra.
— Não me chame assim.
— Como devo chamá-la?
— Eu não sei.
— Não deveria tê-la beijado. Você é namorada do meu irmão.
— E você namora uma americana chamada Safira.
— Está louca?
— Não, o Nick me contou.
— Pare, Alexandra. Por que você veio?
— Vim pedir desculpas.
— Desculpas por quê?
— Por não acreditar em você.
— Tudo estava contra mim.
— É melhor eu ir.
Antes de Ale chegar à porta, Heitor a puxou pelo braço e a pressionou contra a parede, olhando fundo em seus olhos. E ele pensou: "Você não vai embora, eu não permitirei."
— Diga, o que você quer dizer? — ela perguntou.
— Eu te amo. Sempre foi você, sempre será você. Eu não namoro ninguém. Não posso namorar ninguém.
— Por quê?
— Porque meu coração pertence a você desde o nosso primeiro beijo.
— Preciso