17. Me mata...!

Sinto uma dor profunda em meu peito, daquelas que rasgam e estilhaçam a carne. Lucca não tinha esse direito. Ele não devia... ele não podia. Ele é um monstro!

Minhas lágrimas se tornam mais intensas, à medida que meu peito estava sendo corroído pela dor da perda. Eu gritei e me permiti desabar. Não importava se ele estaria olhando ou não, eu só queria que a dor parasse, que a culpa e a sensação de não ter sido capaz de o salvar me consumisse por completo e aumentasse o meu desespero. Mas, para isso, sei que o único jeito disso tudo que sinto acabar, é sendo morta.

— Me mata. — tento falar alto, mas, meu pedido saiu como um sussurro. Mesmo com as lágrimas inundando meu rosto e deixando a minha visão distorcida, levantei minha face em sua direção, com o peito ardendo, gritei: — ΜΕ ΜΑΤΑ!

Devagar, encosto a testa no chão e fico curvada até sentir mãos ásperas pegando em meus braços e levantando-me bruscamente. Homens grandes me seguravam enquanto Lucca afiava uma das facas na mesa, termin
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