CAPÍTULO 63
Don Pietro Kosta
Fico transtornado quando vejo a minha pequena, triste desse jeito. Tenho vontade de enterrar vivo quem a prejudicou assim, embora eu não consiga a deixar por nenhum momento sozinha, sinto necessidade em cuidar dela.
A peguei no colo a encostando bem perto de mim, e fomos para o quarto.
— Caramba, pequena... você está toda molhada, vamos tirar essa roupa! — falei e abri a porta do quarto e depois a do banheiro, liguei o chuveiro e fui tirando as roupas dela, que tinha um olhar tão longe.
Fui cuidadoso ao despi-la, algo provavelmente aconteceu para que esteja assim, mas a dei um momento de silêncio.
Tirei a minha roupa e entrei com ela na banheira. A sentei no meio das minhas pernas e a toquei com muito cuidado, lavando suavemente o seu corpo com a esponja e o sabonete.
— Encosta a cabeça aqui meu amor, deixe a água te ajudar com a bebida, já vou providenciar um remédio... — ela veio com a cabeça perto de mim, e relaxou.
— Eles a torturaram, Pietro