A dor no abdômen era intensa, e Clarice estava preocupada com o bebê. Assim que Sterling desceu do carro, ela se esforçou para sentar e começou a se vestir, apesar do desconforto.
De relance, viu pela janela o momento em que Sterling entrou em um táxi. A cena a fez rir de maneira amarga. Pouco tempo antes, quando ela sugeriu pegar um táxi, ele tinha dito que era sujo, usado por muitas pessoas. Mas agora, com tanta pressa para ver Teresa, até um táxi parecia aceitável para ele.
Depois de se ajeitar e verificar que suas roupas estavam em ordem, Clarice abriu a porta e desceu do carro.
O motorista, atento, veio correndo ao seu encontro:
— Sra. Clarice, o que está fazendo fora do carro? O Sr. Sterling pediu que eu a levasse para casa.
— Não precisa, eu vou pegar um táxi. — Respondeu Clarice.
A ideia de entrar novamente naquele carro a enojava. Sterling e Teresa já tinham compartilhado aquele espaço inúmeras vezes. Além disso, depois do que acabara de acontecer ali dentro, o desconforto só