Fechei os olhos por um instante e expirei lentamente.
— Está bem, Sofia — concordei.
Olhei para ela, e seu sorriso ocupava metade do rosto. Era contagiante vê-la tão feliz, e isso aqueceu meu coração. Mas, junto com essa alegria, surgia a responsabilidade: para que ela continuasse assim, eu precisava garantir que estava preparando-a para o futuro.
Tudo bem, eu poderia fazer os dois mundos funcionarem. Ficaria com Sofia e trabalharia de casa. Simples, aqui tinha tudo o que eu precisava, poderia fazer meu trabalho daqui por um dia. Só precisava avisar meu assistente. Estava prestes a pegar o telefone quando, como se pudesse ler meus pensamentos, a Celina me surpreendeu ao dizer:
— Não pode passar o dia no telefone ou no computador, senhor. Sua punição é ficar um dia sem trabalhar.
Eu estava com o celular na orelha, depois de discar o número do meu assistente, Matheus, quando a frase dela me atingiu como um soco. Sem conseguir processar dir