Atualmente
      Eu havia conseguido. Sofia estava nas nuvens, apesar de tudo, Gabriel era diferente do que eu imaginava. Ele era rígido, mas não era cabeça dura. Ele se mantinha aberto a conversar e cedia diante de um bom argumento. Ele elogiou minha habilidade de argumentação.
     — Oh, Celina! Estou feliz demais! Viu como papai me ouviu?
   — Vi querida, ele ficou muito orgulhoso.
  — Obrigada, Celina. — Sofia me abraçou e eu me emocionei. Antes que as lágrimas pudessem cair dos meus olhos, ordenei com gentileza:
    — Vamos dormir.
     — Me dá mais um chocolate, por favor?
     — Você já comeu a quantidade permitida de chocolates hoje, querida.
    Até a quantidade de chocolate era controlada. Gabriel dizia que o chocolate dava uma falsa sensação de alegria com todo aquele açúcar, por isso ele controlava rigorosamente a quantidade que ela podia consumir. Acreditava que o chocolate podia se tornar um refúgio, uma forma de escapar das emoções difíceis, mas que, a longo prazo, não e