capítulo 12

Carlos Eduardo Salvatore

Ver a ‘Docinho’ solta no pagode acabou com o restante da sanidade que ainda me restava. Ver essa pequena mulher, com tanto molejo no corpo, me fez parecer um adolescente que não tira os olhos da menina que gosta, mas não tem coragem de convidá-la para dançar como em um baile de escola.

Com um sorriso nervoso, eu a observava-a, cada movimento dela hipnotizando não apenas a mim, mas a todos ao nosso redor. Era como se ela estivesse em um mundo à parte, onde a música a guiava e o resto desaparecia.

"Por que eu não consigo me mover?", pensei. O ritmo pulsava dentro de mim, mas as pernas pareciam presas ao chão. Olhei para Rafael que dança junto com minha irmã, que me encorajavam com olhares e gestos.

— Vai lá, cara! — ele diz enquanto se aproxima da mesa que eu estou.

Respirei fundo e, finalmente, tomei coragem e fico em pé, quando finalmente decido ir até eles. Sou pego de surpresa por Sabrina, uma moça aqui do pagode que vive arrastando a a
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