ESTER
Depois de passar mais uma noite inesquecível ao lado de Bruno, agora, meu noivo, aqui estou eu arrumando tudo dentro das malas novamente. Os dias de descanso acabaram e temos que voltar a dura realidade, ao trabalho e toda a rotina. Caetano ficou deitado na cama vendo desenhos e Bruno foi até a sede da fazenda para pagar a conta.
— Por que a gente tem que ir embora, mamãe? — Sua pergunta me tira dos devaneios.
— Porque as suas aula vão voltar, a mamãe e o tio Bruno tem que trabalhar.
— Eu não quero ir embora.
— Não está sentindo saudades da Meia noite?
— Sim, mas eu gostei de ficar aqui.
Antes que eu pudesse responder mais alguma coisa para meu filho, Bruno entrou no chalé e assim que me viu dobrando as roupas usadas antes de guardá-las nas malas, se dispôs a me ajudar a terminar.
— Sobre o que estavam conversando? — Ele quis saber.
— Caetano falou que não quer ir embora.
— Eu também odeio ter que voltar a rotina.
— Não o incentive a querer ficar.
— Vou levá-lo comig