ESTER
Estar com Bruno naquele restaurante, significava tanto para mim que eu, simplesmente, não conseguia nem explicar. O ambiente era agradável com a brisa do mar entrando pelas enormes janelas, a comida nordestina deliciosa. Me perguntei como ainda não tinha ficado sabendo daquele lugar.
Quando o garçom trouxe nossos pedidos, meu estômago reclamou de fome. Bobó de camarão, arroz sertanejo, acarajés e alguns chips de macaxeira. Era comida suficiente para alimentar umas dez pessoas, mas não resisti e me servi de um pouco de cada coisa.
— Você precisa provar esse acarajé. — Bruno pegou um dos bolinhos e me fez mordê-lo, num gesto extremamente íntimo. — É simplemente o melhor da cidade.
— É uma delícia mesmo.
Nos fartamos com toda aquela comida em um completo silêncio, apenas nossos olhares se cruzando e fixando um no outro. Bruno retirou o guardanapo de seu colo e limpou a boca, antes de deixá-lo sobre a mesa. Ficou de pé e estendeu a mão em minha direção.
— Vamos dançar?
— Eu não... J