BRUNO
Por causa do sol quente, rejeitei a cerveja e decidi tomar uma água de coco de uma barraquinha que tinha perto de onde estávamos. Deixei Lia pegando sol e fui até o calçadão, mas quando estava voltando, acabei ouvindo a voz dela exaltada e corri para ver o que era já que várias pessoas que estavam ao redor começavam a prestar atenção.
— O que está acontecendo aqui? — perguntei assim que me aproximei.
— Essa criança que passou correndo e jogou areia em mim. — Lia começou a reclamar
— Tenho certeza de que ele não fez de propósito
— Tio Bruno!
Quando olhei para o lado, vi que o menino a quem Lia estava se referindo era, na verdade, o pestinha do Caetano e, claro que Ester estava segurando os ombros do filho junto ao corpo dela.
— Ei, garotão. Ester.
— Espera... Você conhece eles?
— Eu tomo conta desse pequeno aqui, Lia.
— Ela é sua namorada, tio Bruno? — O garoto perguntou curioso.
— Não! A Lia é só minha amiga.
— Eu não gosto dela, tio.
— Caetano! — Ester repreendeu o