ESTER
Pouco tempo depois de Bruno ir embora, a dor de cabeça ainda não tinha melhorado, mas Caetano acordou com a bateria recarregada para fazer bagunça, servi seu leite com chocolate e fui colocar as roupas para lavar na máquina então ouvi o telefone tocando. Por estar com as mãos ocupadas, pedi ao meu pequeno que atendesse.
— Mamãe, é a vovó Paula.
— Traz aqui para mim, filhote.
Caetano entrou correndo na lavanderia e me entregou o celular. Achei um pouco estranho minha mãe estar me ligando aquela hora da manhã, mas poderia ser alguma coisa urgente ou ela poderia estar precisando de ajuda com alguma coisa.
— Oi, mãe.
— Ester! Que bom que me atendeu.
— Aconteceu alguma coisa com a senhora?
— Eu estou bem, garota.
— Só estranhei você estar me ligando a essa hora.
— É que seu irmão vai fazer um almoço aqui em casa e quer toda a família reunida porque disse que tem algo importante para falar.
Era engraçado ver que minha mãe nem fazia ideia da intenção do almoço, mas eu já sab