Leonardo permaneceu ali, encostado na porta por um breve momento, observando-a com uma intensidade que fez o corpo de Samara aquecer. Seus olhos escuros traçavam cada centímetro dela, como se estivesse memorizando tudo, como se aquela fosse a primeira e última vez que a veria assim—tão sua, tão entregue.
Ela tentou falar, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele já estava diante dela.
— Ainda nervosa? — Ele perguntou, sua voz baixa, rouca.
Samara ergueu o olhar para ele. Não era exatamente nervosismo—era o peso do momento, a certeza de que nada seria como antes. Ela pertencia a Leonardo agora, e a ideia de ser dele, completamente, fazia seu coração disparar.
— Não — ela respondeu, a voz mais firme do que esperava.
Leonardo sorriu de lado, satisfeito com a resposta. Ele ergueu a mão até o rosto dela, os dedos quentes deslizando lentamente pela sua pele antes de segurá-la pelo queixo.
— Boa menina…
Aquelas palavras enviaram um arrepio pela espinha de Samara. O jeito que ele as di