O quarto do hospital estava silencioso, exceto pelo som rítmico dos monitores cardíacos e da leve respiração de Vivienne. O local estava decorado com flores e várias mensagens em bilhetes que desejam a sua recuperação.
Vittorio estava sentado ao lado dela, as mãos entrelaçadas às suas, o olhar fixo em seu rosto pálido. Ele mal comia ou ia para casa. Nicola ficou na casa dos pais de Vivienne que o receberam como se fosse realmente seu neto, mimando o menino enquanto tentavam se distrair da dor de ver a filha desacordada daquela forma.
Fazia dois dias que ela estava desacordada.
Dois dias que ele mal pregava os olhos, incapaz de sair do lado dela.
Vivienne havia perdido muito sangue. A hemorragia tinha sido grave e a gravidez estava por um fio. Os médicos fizeram o possível para estabilizá-la, mas agora ela precisaria de repouso absoluto até o fim