Foi só depois que Amara retornou que Lenno Bráz conseguiu finalmente relaxar:
— Por que você demorou tanto? Quase pensei que tivesse caído no vaso sanitário! — exclamou ele, impaciente.
— Algo pior aconteceu; eu caí na toca de um lobo! — Amara recostou-se no sofá, ainda com o semblante marcado pelo medo.
— O que você quer dizer? — as sobrancelhas de Lenno se juntaram, preocupado.
— Entrei na sala errada. Aquele lugar estava cheio de figurões da cidade, e um gordo miserável me segurou com força, se recusando a me deixar ir. Ele até tentou me obrigar a acompanhá-lo na bebida!
Lenno imediatamente ficou em alerta, seus olhos se estreitando. — Como você conseguiu sair de lá?
Amara sorriu, triunfante. — Tive sorte. Encontrei o chefe dos figurões!
A expressão de Lenno escureceu. — Não me diga que era o Pitter...
Ela estalou os dedos. — Acertou! O grande chefe foi incrível. Ele apareceu bem na hora, me salvou do fogo e ainda me escoltou de volta à sala certa!
Lenno Bráz ficou momentaneamente